As pesquisas da Epagri sobre os Sistemas de Plantio Direto de Hortaliças iniciaram em 1998. Atualmente já está consolidado em cerca de 4 mil hectares em Santa Catarina. Um dos pilares deste sistema, é uma transição da agricultura convencional para a agroecológica, permitindo reduzir o uso de agrotóxicos e adubos, até eliminá-los dos cultivos.
A comitiva é formada por cinco agricultores, uma agricultora e três técnicos de São Tomé e Príncipe. Na tarde da terça-feira passada eles conheceram o histórico, princípios e estado da arte do SPDH. Na quinta, o grupo visitou propriedades rurais que aplicam o sistema, para visualizar as diferenças entre os campos e seus cultivos.
O que é Sistema de Plantio Direto de Hortaliças?
O SPDH prevê uma série de práticas conservacionistas. A principal é a proteção permanente do solo com palhada, utilizando plantas de cobertura para formar biomassa. Além dessas plantas, conhecidas como adubos verdes, são mantidos na área de plantio os restos vegetais de culturas anteriores. O revolvimento do solo é restrito à linha de plantio e, nessa área, o agricultor deve praticar rotação de culturas.
Como implementar o Sistema de Plantio Direto de Hortaliças
Além de proteger o solo, as plantas de cobertura servem de alimento para macro e microrganismos, aumentam a concentração de matéria orgânica, reduzem o surgimento de plantas espontâneas e mantêm a umidade e a temperatura mais estáveis. Com a rotação de várias espécies, há redução nos problemas fitossanitários, aumento na biodiversidade e na ciclagem de nutrientes, mantendo e melhorando a fertilidade do solo.
Saiba mais sobre a iniciativa em: Comitiva de São Tomé e Príncipe conhece sistema sustentável de produção de hortaliças desenvolvido pela Epagri em SC.