Muito nutritivo e difundido na culinária, o quiabo é uma hortaliça conhecida por compor pratos típicos regionais do Brasil, como os refogados de carne ou frango de Minas Gerais ou o Caruru, do Pará. No mercado brasileiro de quiabos, o mais cultivado hoje é o tipo Santa Cruz. Produtivo e de planta compacta, ele garante o sucesso de inúmeras lavouras e traz mais sabor aos pratos, sendo comercializado pela ISLA Sementes como uma variedade OP que você encontra aqui. E pensando em proporcionar aos produtores rurais riqueza em diversidade e resultados ainda mais promissores em campo, a ISLA disponibilizou sementes de duas variedades de quiabos híbridos: o Canindé e o Guará!
De alto potencial genético, ambos materiais apresentam frutos quinados, se destacando ainda pela produtividade, precocidade e vantagens na arquitetura das plantas, que são muito airadas e viabilizam a facilidade em termos de manejo e colheita. “O horticultor tem facilidade de colher estes quiabos pois enxerga bem onde estão posicionados na planta, devido a sua arquitetura. Outra vantagem é em termos de tratos fitossanitários. É mais fácil realizar o manejo”, revela o Gerente de Desenvolvimento de Produto da ISLA, Claudio Nunes.
Quiabo Híbrido Guará cultivado na Estação Experimental da ISLA, em Itapuã-RS
Quiabo Híbrido Canindé apresenta cinco quinas e arquitetura de planta que facilita manejo e colheita
Com coloração vermelha extremamente chamativa e visual único, o Quiabo Roxo Guará é uma variedade de excelente adaptabilidade no campo e pós-colheita. Sua planta de porte alto sustenta frutos e flores de coloração intensa, que abrem portas para horticultores que buscam investir no mercado gastronômico. Outro dos destaques é a resistência ao Vírus do Mosaico de Veias Amarelas (YVMV) e o longo ciclo de colheita do material, que alcança até 18cm.
Quiabo Híbrido Guará
De frutos uniformes na coloração verde escura, o Canindé é outro material com alto potencial produtivo, adaptabilidade e pós-colheita. Seus frutos são um pouco menores que os do Guará, chegando a média de 15cm de comprimento cada. O material também apresenta arquitetura de planta alta, facilitando no manejo, além da resistência ao YVMV, que impacta em resultados mais promissores durante o desenvolvimento da planta.
Quiabo Canindé em campo e após colheita
Outro destaque dos novos quiabos da ISLA é na hora do consumo. Ambos integram a Linha Super Sabor da ISLA, que resgata a essência do campo e proporciona refeições ainda mais satisfatórias. Além dos frutos, as flores comestíveis garantem outra oportunidade de comercialização para horticultores que investirem nestes materiais, propiciando a entrada no mercado gastronômico por meio de parcerias com restaurantes e até mesmo a a criação de um nicho de mercado em suas regiões. É possível vender apenas as flores, dando destaque para estas com o uso de embalagens e selos diferenciados, ou comercializar os frutos e flores juntos em bandejas. A colheita jovem dos frutos também é uma possibilidade de consumo e comercialização, e neste caso a colheita deve ser realizada quando estes alcançarem de 8cm a 10cm.
Flores dos quiabos híbridos Guará e Canindé são comestíveis e podem ser comercializadas em feiras e no circuíto gastronômico!
Uma grande vantagem dos quiabos Guará e Canindé é a precocidade, especialmente tendo em vista que eles são trinta dias mais precoces que quiabos do tipo Santa Cruz, por exemplo. Além deles, a ISLA está trazendo um quiabo com planta bastante compacta e do tipo Santa Cruz: o pré-lançamento Cariri, que em breve também terá sementes disponíveis para compra. Altamente produtivo e precoce, este apresentará fruto que facilita em termos de colheita, possuindo menor quantidade de sementes, de baba e de fibras internas.
A nossa sugestão para horticultores que investem na cultura do quiabo, especialmente para quem tem interesse nos lançamentos Canindé e Guará, é saber o ponto correto para a colheita dos frutos. “O ponto ideal da variedade para a comercialização no mercado é quando você consegue quebrar a ponta dos frutos e obtém um estalo”, explica Nunes. Ele elucida: “Se você força a faca para fazer o corte na ponta do fruto, as fibras estão mais rígidas, o que significa que estão passadas. Se a gente observar que as pontas não quebram com facilidade na hora da compra no mercado, também é um material que passou do ponto de colheita. O material no ponto é de corte fácil, e você consegue quebrar a ponta dos frutos com as mãos”.
Saiba como conferir o ponto ideal para colheita de quiabos:
Conheça os novos quiabos da ISLA e o pré-lançamento Cariri:
Confira o desempenho em campo destes quiabos de alta precocidade e produtividade:
As sementes dos Quiabos Híbridos Canindé e Guará estão disponíveis em envelopes de 100 sementes e pacotes longa vida de 100g, 500g e 1kg! Adquira online em www.isla.com.br, pelo 0800 709 5050 ou pelo Whatsapp 51 98412 8415 🙂
Antônio Carlos de Oliveira Clodoaldo
Excelente matéria muito esclarecedora! Parabéns!