Esta é a terceira matéria de uma série onde falamos sobre o conceito, os benefícios e dicas para produtores que pensam em atuar através de Cadeias Curtas.
Muitos produtores, em especial pequenos e médios, já atuam desta forma. Nesta matéria trazemos o case da D.R.O. Ervas e Flores, pioneira na produção de brotos e flores comestíveis na América Latina.
Há 27 anos a Empresa atua em cadeias curtas, fornecendo hortaliças variadas para restaurantes e público final, sendo uma referência pela diversidade na produção, qualidade de seus produtos e busca por excelência no atendimento.
Déborah Orr Cheung, à frente dos negócios na D.R.O, nos contou sobre esta relação entre a empresa e os clientes. A comercialização direta permite que o cliente conheça o que há de melhor na empresa em termos de produtos e outros serviços que tornam esta relação ainda mais próxima, como o atendimento, a logística, etc.
Tal aproximação é fundamental para entender com mais facilidade o que o cliente busca quando faz uma compra ou o que ele gostaria de ter mas não consegue em determinado momento.
O feedback direto dos clientes, permite que a empresa esteja em constante melhora e evolução em todos os aspectos.
Outro diferencial de atuar em cadeias curtas, vivenciado na prática na D.R.O., é a possibilidade de aumentar o nível de confiança entre colaboradores, já que esta proximidade também reflete no engajamento dos colaboradores, que ficam mais “próximos” dos clientes.
“Conhecer melhor seu cliente, cortar intermediários e conseguir verdadeiramente mostrar seu trabalho” são algumas das vantagens que Deborah ressalta para outros produtores que pensam em atuar em cadeias curtas.
Já entre os benefícios para os clientes, estão “produtos mais frescos, feedback direto com a empresa assim como solução de problemas, contato com o produtor de forma que eles saibam os processos e histórico da empresa, assim tendo clareza sobre o que ele e sua família estão consumindo”, ressalta Deborah.