Rúcula Silvestre: qualidade do campo ao prato

A rúcula silvestre, também chamada de selvática, é a espécie de rúcula que deu origem às inúmeras variedades de rúcula cultivada, com o passar dos anos e do melhoramento dos materiais. Nesta matéria você confere mais sobre as características desta interessante planta, cada vez mais utilizada na gastronomia, valorizada pelo sabor extremo e visual muito atrativo.

Conheça a Rúcula Silvestre:

De nome científico Diplotaxis erucoides, esta rúcula é muito apreciada na culinária italiana, por exemplo, sendo utilizada em molhos, pastas, pestos e saladas.

As rúculas em geral se desenvolvem melhor em clima ameno, com temperaturas ao redor de 18ºC a 20°C. Em temperaturas mais altas a planta tem seu desenvolvimento prejudicado, florescendo antes do esperado, o chamado pendoamento precoce. Além disso, quando cultivada em temperaturas elevadas, suas folhas tendem a ser menos tenras e mais amargas.

Rúcula Silvestre cultivada em São Paulo, em altitude de 800m.

Conheça o Sítio Kanno, um dos precursores neste cultivo:

Situada no Município de Piedade, SP, a altitude combinada com o cultivo protegido e o capricho na produção, são as principais chaves para o sucesso. Além das rúculas, a família de imigrantes japoneses também cultiva dezenas de alfaces, apostando em diversidade no cultivo.

Estufas de produção, em sistema hidropônico.

A empresa que já completou 28 anos atua há pelo menos uma década produzindo estas rúculas especiais. Fornecem para grandes redes de restaurantes e também para distribuidores da CEASA e são referências na região.

Rúcula Silvestre no Sítio Kanno, Piedade/SP

“Geralmente os chefs de cozinha preferem as folhas de aproximadamente 20 centímetros, proporcionando assim o bom enchimento de prato, mas sem estarem tão fibrosas. As folhas menores, de 10 centímetros são as mais usadas para finalizar os pratos”, contou Lúcia, administradora do Sítio Kanno.

Lúcia também contou que a selvática é mais saborosa e mais vigorosa com relação às rúculas cultivadas, por este motivo se torna interessante também na rentabilidade da produção, já que o valor agregado é maior.

“Graças a Deus que a gente tá conseguindo produzir, bem rústica. Dificilmente pega alguma doença, ainda mais aqui na região que o clima é mais fresco”, afirma Lúcia.

Separamos algumas fotos de um dos principais clientes: o Grupo Mani. Repare como o formato e a coloração das folhas contrastam na louça e na composição dos pratos, realçando ainda mais a beleza das rúculas.

Seleção de pratos do Restaurante Maní 

Diferente das “cultivadas”, a Silvestre tem folhas repicadas. A coloração verde intensa e sabor muito acentuado são os principais atrativos para uso em pratos e saladas.

Dicas de cultivo da Rúcula Silvestre:

  • Melhor adaptação em clima ameno e regiões de altitude;
  • Cultive a partir de mudas, para ganhar tempo no processo;
  • Cuide para não enterrar as sementes muito profundamente, pois são menores que as das rúculas cultivada (Eruca sativa).

Vantagens ao produtor: 

  • Bom rendimento de maço;
  • Possibilidade de colheita escalonada, com bom rebrote;
  • Excelente rusticidade e tolerância a doenças e pragas;
  • Alta aceitação em restaurantes e redes de supermercado.

Para saber mais sobre a variedade e comprar suas sementes, clique aqui.

Tem algo para acrescentar sobre esse post? Compartilhe com a gente!

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *