Hortaliças tendência promovem excelentes resultados para produtores

O mercado de hortaliças diferenciadas e de alto valor agregado está ganhando cada vez mais força no Brasil! Possibilitando oportunidades para produtores rurais e benefícios para os consumidores, os materiais são produtos que se diferenciam por ter visual e sabor extremamente atrativos. Eles geralmente  são reservados a um público que, além de ser consciente dos benefícios de uma alimentação saudável, também aprecia a gastronomia, procura e investe em novidades.

O produtor que aposta nestes materiais ganha clientes de alta exigência, como chefs de cozinha, e ainda ajuda a gastronomia brasileira a se desenvolver utilizando hortaliças mais variadas, fugindo do cardápio básico do dia-a-dia. Hoje, as hortaliças diferenciadas também são muito procuradas por restaurantes e hotéis, que utilizam os materiais para valorizar seus pratos!

Os impactos também estão no consumo cotidiano de hortaliças pelos brasileiros. Com novos produtos, como é o caso de mini tomates adocicados, vem a curiosidade dos consumidores e a possibilidade de consumir hortaliças de formas criativas! Por exemplo: Tomates como o Catânia, da ISLA Sementes, apresentam coloração laranja muito chamativa e alcançam até 13 º brix, o que os torna ideais para o preparo de sobremesas como tortas ou chutneys. Com uma grande gama de produtos diferenciados, ocorre um estímulo no consumo de hortifrúti, o que impacta positivamente na saúde dos brasileiros e proporciona a valorização do trabalho no campo, além de retorno financeiro aos produtores.

Ribeirão do Roque: investimento em hortaliças diferenciadas e de alto valor agregado faz sucesso em feiras 


Variedades comercializadas pela Ribeirão do Roque, em feira de Pirassununga (SP) 

Os horticultores Adriana Maria Silveira e Flávio Tristão de Camargo, do Sítio Ribeirão do Roque, em Pirassununga (SP), investem no cultivo de variedades de alto valor agregado e vem tendo excelente retorno do público. Eles começaram a comercializar hortaliças em 2012, onde participavam uma vez por semana da Feira do Produtor Rural. Hoje, quando colhem grande volume, também comercializam os materiais para um feirante do Leme, para a Kiara Foods de Araras e para uma quitanda.

De acordo com Adriana,  a maior realização possível é a autonomia, e por isso eles abriram mão do trabalho com suínos em grandes empresas e investiram no seu próprio negócio, com foco na horticultura. Apesar dos desafios trabalhando neste novo cenário, como as dificuldades em manter a produção em épocas suscetíveis a problemas (a exemplo da infestação de traça do tomateiro), resultados muitos positivos puderam ser desfrutados.


Produção de Feijão-Vagem Xaxá do Sítio Ribeirão do Roque

“Produzimos tomate grape e tomate italiano em uma escala maior, para vender na feira e no atacado. Numa escala bem menor, somente para a feira, produzimos Pepino Durango, mini pimentões, Feijão-Vagem Xaxá e Abóbora Mini Jack. Deles, o carro chefe é o tomatinho!”, informa Adriana.  Hoje, a Ribeirão do Roque entende que investir em alto valor agregado é uma necessidade.  E tem como um de seus pilares a preocupação em oferecer produtos atrativos e variados ao consumidor final. “Esses produtos fazem a banca ficar mais atrativa, chamam a atenção. Alguns consumidores compram pela primeira vez e gostam, se acostumam, e continuam comprando e divulgando para outros clientes”, relata.


Comercialização das variedades em cestos, caixas de madeira e embalagens dão tom rústico aos materiais, destacando suas características marcantes e atraindo clientes

Numa estufa alugada, que soma a área de 1760m², Adriana e o marido produzem em pequena escala, sem o auxílio de funcionários. “A nossa escala é sempre ter em produção: 1000 plantas de tomatinho, 800 plantas de tomate, 40 plantas de pepino, 20 plantas de mini pimentões e 20 plantas de Mini Jack”, explica. Na hora da comercialização, os materiais diferenciados são expostos em feira todas as quartas a noite. Dentre eles, os mini tomates gourmet, que incluem o tomate amarelo Sicília, uma variedade do tipo uva altamente doce. “Fazemos qualquer mini tomate a R$10,00/kg. Então comercializamos saquinhos que tem meio quilo, que custam R$5,00 cada. Os pepinos são R$2,00 cada três unidades e a Mini Jack e Mini Pimentões custam R$10,00/kg”, explica Adriana.


Produção dos mini pimentões Moke e Kaolin, duas tendências de mercado

Dentre os destaques da feira, estão os Mini Pimentões Moke e Kaolin, que apresentam ótima aceitação dos clientes. “É uma das primeiras coisas que acabam na feira quando a gente leva! Temos umas vinte plantas produzindo. Por semana, a gente colhe mais ou menos uns 2kg entre as duas variedades. Tem semana que dá mais do vermelho, outra que dá mais do amarelo”, informa Adriana. Outro querido dos consumidores é o Pepino Durango, que de acordo com a horticultora sempre é elogiado, se destacando pela ausência de sementes e crocância.


Frutos do Pepino Híbrido Durango na lavoura da Ribeirão do Roque

Quanto ao mercado da horticultura, ela avalia que estão confiantes e sempre tentando produzir melhor, apresentando novidades aos consumidores. Dentre elas, querem apostar em mais tendências, como as mini hortaliças, mais especificamente em mini pepinos e mini berinjelas.

Conheça algumas das variedades cultivadas na Ribeirão do Roque:

Mini Pimentão Híbrido Moke

Mini Pimentão Híbrido Kaolin

Pepino Híbrido Durango

Abóbora Mini Jack

Tomate Sicília

Feijão-Vagem Xaxá
EXPOAGRO AFUBRA

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